Baking with love...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sapatomania!


Porque será que as mulheres adoram sapatos? Talvez porque a indústria tentacular nos oprime ao ponto de acharmos que mais umas sabrinas nos vão fazer mais felizes, mias emancipadas, mais bonitas... Ou talvez porque precisamos mesmo das sabrinas... ou talvez ainda porque precisamos que alguém repare que estamos mesmo mais bonitas, mais felizes... blá, blá, blá!

Mas ter uma estante assim num closet perdido no nosso quarto e arrumadinho e tudo já ajuda.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

É linda de blue jeans...Anita!


Hoje apetecem-me as cores suaves da infância. Quando lia desesperadamente os livros que requisitava na Biblioteca Itinerante da Gulbenkian. Uma vez por mês lá íamos com o cartão cor-de-rosa na mão suada de tanta excitação. A carrinha entrava no pequeno largo da minha aldeia e estacionava. Entrar não era fácil! Tínhamos de esperar a nossa vez!

E depois era um mundo! As paredes da carrinha estava forrada de livros até ao tecto! O cheiro era inconfundível! E escolher era tão difícil mas já sabíamos que só podíamos escolher os apropriados para a nossa idade...

Os livros da Anita devem ter sido os primeiros... adorava aquelas gravuras idealizadas de uma vida perfeita com os papéis sociais muito bem definidos... como as cores. E eu imitava aquelas histórias com o meu irmão.

Anita dona de casa
Anita mamã

Agora percebo que não há nenhum "Anito!"

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Stop talking!


Ultimamente tenho sentido uma necessidade maluca de conversar, conversar, conversar...sobre tudo e todos, sobre o passado, presente e futuro...até hoje!
Hoje perguntei-me "why so much talking?! Can't I stop talking?!"
Estou exausta de tanta palavra, tanto som misturado com lágrimas e uma dor que chega a ser física.

Estou exausta de tanta palavra. Som pausa som pausa som pausa som pausa som...

STOP!

I want to be myself, just myself and not having to listen to all that useless old talk!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cooking is an act of love... of course!


Desde miúda que adoro cozinhar, preparar refeições para quem mais amo.
Começou por ser para os meus queridos pais e irmãos. A minha mãe pedia-me que fizesse determinado prato mas eu, quase sempre, inventava outro. E como ficava deliciada com as caras de todos quando saboreavam os jantares semanais.

Hoje continua a ser o meu local favorito da casa. A minha cozinha! Adoro levantar-me cedo, tomar café e fazer a lista de compras, a ementa da semana ou simplesmente a to do list do dia!

Yes, I'm a list person!!!

Agora vou preparar a rentrée escolar! Vou preparar alguns pratos que podem ser facilmente congelados para assim poder gerir melhor o meu tempo com os meus filhotes e o meu marido. E comigo própria.
Porque cozinhar é mesmo um acto de amor. Gosto de pensar assim.

Desligar o complicómetro!


Eu sei que complico! E muito... desde sempre... parece que o meu cérebro foi moldado os enredos dos filmes e telenovelas eu devorei as a young girl. Tudo é rebuscado para mim. Grandes filmes que faço!
Mas a verdade é que quase sempre acabo por ir ao encontro da verdade. E isso dói muito.
Como eu gostava de ser apenas autora temporária de ficção. Nada mais.
Mas não. Tenho um especial dom para adivinhar a intriga, o enredo, o plot...
Depois disto tenho a mania da perfeição. Idealizo as coisas, as palavras, os momentos e fico na expectativa. Sou uma romântica no sentido de Almeida Garrett! Alimento sonhos e ideais que não existem... e desiludo-me frequentemente.
Acho que é uma maneira de me preservar da alietoriedade do mundo. Convenço-me que assim controlo as coisas, mesmo que saiba de antemão que as posso estar, desde logo, a estragar!
Being human is f... hard!
É difícil ser-se simples como Eugénio... nem ele próprio o era.

sábado, 20 de agosto de 2011

quando algo se parte cá dentro


Há dias que deviam passar por nós sem darmos por isso. Num ápice. Sem darmos conta.
Mas esses dias parecem eternos e longos nas suas horas lânguidas e persistentes.
E quando algo se parte cá dentro?
Quando de repente ouvimos um clic que nos alerta para tudo à nossa volta?
O que fazemos? Há alguma cola especial? Um produto infalível?
E mesmo que possamos colar não se irá notar depois?

I wish I knew the answer...

Good girls go to heaven... bad girls go everywhere


Será que para mudar é preciso ter coragem? E para não mudar? Tenho vindo a pensar nisto desde há muito. Todas as crónicas que aparecem nas revistas e jornais falam da capacidade humana de mudar. Aproveitar para crescer.
E quem não muda? Também não precisa de coragem? Ficar é enfrentar ou fugir da decisão?
Decidir é fugir da realidade?
Não sei... sinceramente.
Quem me dera que fosse tão simples como carregar numa tecla plástica com um som tosco e já está!
Mas não é.
E eu cá estou.